Ano XI - nº 28  |   out. 2018   |   ISSN 1983-2354
» OLHARES DOCENTES

Refugiados na própria terra

"Tony Tcheka é testemunha e guardião da história, do emaranhado de sentimentos e emoções de uma gente, sua gente, que se tornou refugiado dentro do seu chão, que enfrentou a sua própria gente, numa guerra que não lhes pertencia." Leia Mais »

Enegrecendo o currículo escolar: caminho possível para o fortalecimento da educação quilombola e as relações raciais do estudante na escola básica

"A atual situação das comunidades quilombolas tornar-se-á visível para a juventude negra e no momento em que se torna cognoscível, uma postura de luta mútua pode ser desenvolvida fruto de uma postura de pertencimento étnico [...]" Leia Mais »

Educação Quilombola: reflexões e desafios

"[...] É através da educação que formaremos seres capazes de lutar diariamente pelo direito de manifestar sua identidade e cultura, no combate ao racismo e à discriminação [...]" Leia Mais »

Cidadania quilombola: em busca de políticas afirmativas

"Há todo um interesse das comunidades em proporcionar uma educação voltada ao letramento e alfabetização por meio de políticas sociais que apresentam para as crianças o conhecimento de suas raízes e o aprimoramento funcional dos estudantes para o crescimento das comunidades. [...]"Leia Mais »

O canto poético revolucionário de José Carlos Schwarz

"A obra poética do revolucionário José Carlos, é uma forma de poder, um chamado ao povo guineense, para ocupar, conhecer as ferramentas de poder que oprime, para participar da revolução, no sentido de recriar uma Guiné-Bissau desconstruindo algumas epistemologias do opressor. [...]" Leia Mais »

Viriato Clemente da Cruz

"Com os movimentos de Independência dos países do continente africano das colônias europeias, foram iniciados diversos movimentos que clamavam por uma emancipação política e cultural dos povos africanos. Esse movimento desembocou na literatura e pode ser observada, particularmente, na produção de Viriato Clemente da Cruz", Leia Mais »

Educação Quilombola: desafios e reflexões

[...] Na educação, o reconhecimento legal foi uma conquista, mas por si só não garante a efetivação deste direito. É preciso o desenvolvimento de ações que coloquem em prática o que é estabelecido na legislação.Leia Mais »

Educação em ciências para as relações étnico-raciais: rompendo silêncios

Professora de Biologia apresenta proposta pedagógica que discute a construção de ideologias raciais hierarquizantes e o uso do conceito de raças humanas, cunhado no contexto da Biologia para fins de dominação e alienação. Leia Mais »

As vozes não contaminadas pelo colonialismo

"Guerras, conflitos e sofrimentos podem manchar em algum momento a liberdade e confrontar as ideologias, mas jamais eliminará a noção de que a dominância eurocêntrica não se estabelecerá se entrelaçarmos as ideias das duas fronteiras para elaborar um plano vitorioso de sobrevivência" Leia Mais »

Tentam silenciar-me!

[...] Na sua poética, visibiliza o massacre colonialista quanto a história e cultura do povo africano, histórias foram ocultas, ritos, crenças, línguas, o modo de viver foram satanizados pelos colonizadores [...]. Leia Mais »

A voz poética de Helder Proença

A escrita de Helder Proença, descortina uma África pouca conhecida, África dos estados independentes, de reinados, de resistência às diferentes formas do colonialismo, uma África pouco apresentada na sala de aula [...]Leia Mais »

Um breve paralelo entre o artigo Luanda: literatura, história e identidade em Angola e o documentário Angola - nos trilhos da independência

Pensar cultura e história de um país significa estabelecer um olhar de algum ponto de partida. E esse ponto é decisivo para entender a posição que se toma. Nesse caso, olhar para Angola e a história de sua independência é também olhar para o sujeito angolano hoje, fruto de revoluções e de uma cultura rica e intensa [...]Leia Mais »

A resistência dos quilombos urbanos

[...] Eles reforçam o conceito de aproximação entre a relação do ser étnico e do estar e participar de um território. Leia Mais »

O sonho da reafricanização de Amílcar Cabral

"Para Amílcar Cabral, a libertação só poderia ser possível com a ruptura com o modelo de organização social e cultural ocidental, era preciso renascer para fazer a revolução, logo a revolução só aconteceria a partir dessa consciência, da construção identitária para construir uma nova Guiné-Bissau". Leia Mais »

Legislação para educação quilombola

A legislação é importante porque com o aparato da lei é possível cobrar e pensar formas de se aplicar o que nela está previsto. Além de tirar essas questões da invisibilidade e dar voz as demandas da comunidade, valoriza a importância das pessoas que moram nela e que tentam manter os saberes ancestrais. [...] Leia Mais »

O desafio na construção da identidade guineense

[...] Na literatura de Rui Semedo, traz reflexões quanto aos distintos processos de construção de identidades: cultural (étnica) e nacional nos países colônia de Portugal, o que possibilitou a estes a adoção de diferentes estratégias de inserção no modelo democrático do Estado-Nação.Leia Mais »

O protagonismo da mulher negra nas comunidades quilombolas

Falar de quilombos é falar de resistência feminina. Historicamente, esses territórios não possuem apenas referências masculinas, o protagonismo das mulheres é enorme nas lutas coletivas da comunidade. Elas fortalecem os debates, estimulam outras mulheres a participarem e provocam o poder público. Leia Mais »

Estética como empoderamento no caso das estudantes bissau-guineenses

Falar de quilombos é falar de resistência feminina. Historicamente, esses territórios não possuem apenas referências masculinas, o protagonismo das mulheres é enorme nas lutas coletivas da comunidade. Elas fortalecem os debates, estimulam outras mulheres a participarem e provocam o poder público. Leia Mais »

O protagonismo da mulher negra nas comunidades quilombolas

Falar de quilombos é falar de resistência feminina. Historicamente, esses territórios não possuem apenas referências masculinas, o protagonismo das mulheres é enorme nas lutas coletivas da comunidade. Elas fortalecem os debates, estimulam outras mulheres a participarem e provocam o poder público. Leia Mais »

A população quilombola como sujeito de direitos

O termo “território” remete ao negro um passado de lutas, memórias, e sentimentos construídos por gerações. Segundo a Constituição Federal de 1988, é responsabilidade do Estado a emissão de direitos fundiários dessas populações.Leia Mais »

A literatura Angolana como elemento de resgate identitário

Dos antigos aos novos intelectuais observa-se uma tendência em preencher o vazio que a colonialidade deixou, justamente valorizando o passado para estabelecer uma ruptura com a cultura dominante, com o objetivo de fixar a ideia de uma nação mais pluralista. [...] Leia Mais »

Literatura angolana como (re)elaboração do pensamento cultural

Analisar os contextos de produção e difusão da literatura angolana significa problematizar e reelaborar reflexões quanto aos papéis da literatura e dos mecanismos de opressão coloniais e pós-coloniais, reflexões fundamentais para o profissional da área de Letras . Leia Mais »

Muito além de um movimento literário

Sua independência tardia, sua exploração por meio da metrópole e as suas guerras inflamaram os escritores da época a buscarem não no presente, mas no passado, por sua identidade enquanto indivíduos, seus heróis nacionais. E a literatura prestou-se a esse papel. [...] Leia Mais »

Combate ao racismo institucional na escola: avanços e retrocessos

O espaço escolar compreendido como uma instituição social que realiza um importante e idealizado papel social de humanização dos jovens deve ser compreendida a partir de suas próprias contradições internas. Leia Mais »

O sujeito pós-colonial e a alteridade

[...] os escritores africanos estão oferecendo respostas a respeito de quem é o sujeito pós-colonial, como ele se constitui e que aspectos e particularidades podem ser evidenciados sobre esse sujeito, que se revela bastante diferente dos estereótipos impostos pelos colonizadores[...] Leia Mais »

Perspectivas da literatura angolana

[...] verifica-se um intenso movimento dos autores em relação à história do seu país, que no território da ficção reescrevem-na poeticamente, no intuito de rever questões e revelar aspectos traumáticos da época colonial e também de momentos conflituosos pós-independência. Leia Mais »

A poética de Alda Lara

[...] Mas a memória permanece, segue embalando a imagem de outras tantas pessoas afastadas da pátria, como ela. E o que resta é o berço vazio desses sujeitos e uma saudade intensa que modula o poema, com fortes marcas orais de um chamamento da infância pela memória. Leia Mais »

Resistência da memória em Manuel Rui

[...] o autor constrói narrativas que alargam as possibilidades da realidade e funcionam como instrumento de ressignificação da cultura, um ato de resistência [...] Leia Mais »

Particularidades da poesia de Viriato da Cruz

Esse escritor teve grande importância no desenvolvimento da literatura angolana. Sua obra caracteriza-se pelo apego aos valores africanos tanto em relação à temática quanto à forma. [...] Leia Mais »

História da ciência como aliada na reeducação das relações étnico-raciais

"Creio que o ensino de conteúdos como a genética poderiam ser reestruturados a partir da história da ciência para refletir acerca da diversidade humana, inserindo discussões sobre a origem da variabilidade em busca de desconstruir ideias impregnadas no senso comum provenientes do racismo científico, como, por exemplo, o determinismo genético". Leia Mais »