Partindo de personagens ficcionais, pesquisa traz reflexões sobre identidade e nação como conceitos que extrapolam as ideias hegemônicas e homogêneas de nacionalidade e analisa mudanças sofridas por Angola e pelo romance angolano depois de 1975, tendo como corpus as obras de Kalaf Epalanga e Ondjaki. Leia Mais »
Pesquisadora traz em artigo as reflexões em torno das origens da pesquisa “Imagens da busca de felicidade nas literaturas africanas de língua portuguesa”, e destaca poemas de Noémia de Sousa. Leia Mais »
Artigo aborda a vasta e diversa produção da Vera Duarte, poeta, ficcionista e ensaísta de Cabo Verde, destacando os principais temas e sua importância literatura de língua portuguesa na contemporaneidade. Leia Mais »
A trajetória do grupo de pesquisa Literatura, História e Cultura: Encruzilhadas Epistemológicas (CNPq), da Universidade Estadual de Santa Cruz é ponto de partida para reflexões sobre a importância do investimento público na pesquisa enquanto determinante para a qualificação da formação docente bem como o caráter de resistência política e cultural que é o fazer pedagógico para e na diferença. Leia Mais »
Ao abordar as literaturas africanas de língua portuguesa e a importância da lei 10.639/2003 estudo destaca a importância da reflexão sobre a valorização de uma única perspectiva de verdade em detrimento do apagamento das inúmeras outras representações socioculturais. Leia Mais »
O pesquisador moçambicano Marílio Wane, se dedica atualmente à pesquisa do patrimônio cultural imaterial de seu país. Destaca a importância do processo de restituição do patrimônio cultural produzido em contextos coloniais bem como da presença de estudantes africanos (as), no meio acadêmico brasileiro, no sentido de ressignificar os olhares e relações. Leia Mais »
Grupo de Trabalho “Educação das Relações Étnico-Raciais nas Ciências da Natureza, Exatas e suas Tecnologias”, da Revista África e Africanidades traz reflexões em torno de ações voltadas para o rompimento do silenciamento da discussão sobre as relações étnico-raciais na área das Ciências da Natureza, Exatas e suas Tecnologias, bem como em seus ensinos. Leia Mais »
“O que até então carreguei como sendo “epistemologia”? Como interajo, entendo e valido conhecimentos e saberes? A resposta é que, como uma acadêmica brasileira no campo da Filosofia, carrego a visão do pensamento ocidental, eurocentrado. E que visão é esta? Que epistemologia é esta?” Estas são algumas dfas reflexões trazidas pela pesquisadora Halina Macedo Leal. Leia Mais »
“O campo das Relações Internacionais é permeado por camadas de poder excludentes e elitistas. A branquitude, como um sistema político, estrutura as Relações Internacionais, as Ciências Sociais, a Universidade e a sociedade. O racismo/sexismo estrutural impede mulheres e homens negros e indígenas de acessar a academia e a produção de conhecimento legitimado. A colonialidade do poder, saber e ser, promovem um conhecimento eurocentrado e marcado em corpos brancos” diz pesquisadora Ananda Vilela. Leia Mais »
Pesquisador José Maria do Rosário Chilaúle Langa impulsiona reflexões em torno da desconstrução do conceito de desenvolvimento, propondo que se use envolvimento, pois este segundo ele é o que se efetiva quando criamos regiões. Tal movimento só é possível a partir da cultura, da tradição das línguas locais, dos elementos físico-geográficos bem como da política. Leia Mais »
Josué Bila, antropólogo moçambicano resgata e apresenta intelectuais, livros e acontecimentos africanos de forma a problematizar a canonização eurocêntrica da história da Antropologia. Leia Mais »
Geógrafo da UFT contextualiza a categoria região na perspectiva miltoniana, abordando o movimento do particular ao global direcionado as relações políticas, econômicas e culturais no continente africano com o mundo e destaca a importância se aprofundar na sala de aula os estudos da Geografia Regional da África. Leia Mais »
Pesquisadora analisa como o uso da escrita árabe entrou historicamente nesta região e como evoluiu para uma alfabetização africana antes do estabelecimento do domínio colonial moderno europeu no início do século XX. Aponta que a preeminência dos muçulmanos no comércio mundial e o envolvimento de Moçambique nesse comércio foram fundamentais para a expansão do Islã e a adoção do árabe como uma importante língua de comércio. Leia Mais »
Artigo destaca como o campo das Relações Internacionais é moldado a partir da defesa dos interesses das grandes potências, que são também os países que impuseram o colonialismo e o imperialismo nos últimos cinco séculos. Destaca a urgência e possibilidades de se criar perspectivas decoloniais dentro desta área. Leia Mais »
Artigo discute as políticas de nomeação envolvidas na produção do Novo Mundo/América e seus efeitos violentos sobre os habitantes de Abya Yala. A partir de um olhar decolonial, chama a atenção para as estratégias coloniais de desqualificação da diferença. Traz ainda um debate sobre a pandemia de Covid-19 e sobre a produção de “novos normais” indagando sobre quem tem o poder de nomear o novo, o mundo e o normal e apontando para os limites e violências desta imaginação política colonial. Leia Mais »
Pesquisadoras discutem o modo como a narrativa do documentário Xigubu Dela - produzido por Karen Boswall - aborda a desigualdade de gênero presente no contexto moçambicano, retratando como a dança Xigubu é ressignificada pelas jovens da Associação ASCHA - Associação Sócio Cultural Horizonte Azul, tornando-a meio não só de expressão artística, mas também política. Assim, a arte é usada como forma de protestar, educar e lutar por direitos. Leia Mais »
Estudante de Direito aborda mudanças de perspectivas no campo jurídico em torno das religiões de matrizes africanas. Aponta ainda a necessidade de maior diálogo com as comunidades de terreiros e movimentos sociais de forma a aprofundar questões importantes. Leia Mais »
Artigo analisa como a instalação do Prosavana e a chegada da Vale em Moçambique para exploração de commodities tem gerado ao país um contexto de dependência, oneroso às populações locais e grupos tradicionais camponesas, gerando fragmentação dos territórios desses grupos e criando contextos de pobreza dentro do neocolonialismo. Leia Mais »
“Mergulhar na imensidão dos caminhos percorridos pelas ruandesas desta narrativa faz, sem muito esforço, lembrarmos das histórias de muitas outras mulheres, negras, que estão espalhadas em cada canto do Brasil e do mundo”. Leia Mais »
“[...] os poemas de João Melo tratam de uma erótica que vai muito além do sentido consagrado das relações erógenas. Propõem-se interpelar sobre não somente a produção dos textos, mas também as amorosidades possíveis no ato da leitura [...]” Leia Mais »
Obra de escritor guineense é usada por pesquisador da UFRJ para reflexão sobre masculinidades negras e a construção de um pensamento-crítico-social nas literaturas africanas de língua portuguesa. Leia Mais »
Celso Manguana, escritor e jornalista moçambicano nos presenteia com um texto literário que traz um pouco sobre das memórias e representações da infância. Leia Mais »
“O ensino de literaturas africanas e afrodiaspóricas é uma importante estratégia pedagógica tanto para o fortalecimento da cultura negra/preta, quanto para a formação e legitimação de uma identidade étnico-racial ressignificada.” Leia Mais »
“[...] a valorização das tradições orais angolanas, bem como o reconhecimento mesmo de elementos culturais de determinados grupos étnicos possibilitam uma multiplicidade de olhares sobre a África [...]” Leia Mais »
“As literaturas produzidas em África, e não exclusivamente nesse continente, nos proporcionam diversas possibilidades epistemológicas ao nos apresentarem costumes, tradições, histórias de determinados povos. [...]” Leia Mais »
A autora tem uma vasta publicação literária em diferentes gêneros: romance, conto, poema. Ela também publicou obras literárias para o público infanto-juvenil. Leia Mais »
“Ao longo do romance, encontramos uma série de situações casuais de serendipidade, nas quais não só a protagonista, mas as demais mulheres de Tony vão tomando consciência dos mecanismos de controle e opressão que as cercam e de como podem romper com muitas dessas barreiras.” Leia Mais »
“A partir das categorias autor, obra e leitor, esse texto pretende analisar a relação da literatura africana como formadora de leitor e propiciadora do processo de leitura.” Leia Mais »
“Veremos como a escritora traz, através das formas e dos sentidos poéticos, a imagem do mar: um cenário de mistérios, segredos, conexão espiritual, passando a ser um cenário de horrores, dores e mortes, mas também se tornando um ambiente de retorno a África, ao encontro da liberdade, dos ancestrais”. Leia Mais »
“Ao longo do romance, encontramos uma série de situações casuais de serendipidade, nas quais não só a protagonista, mas as demais mulheres de Tony vão tomando consciência dos mecanismos de controle e opressão que as cercam e de como podem romper com muitas dessas barreiras.” Leia Mais »
“Como testemunha ocular do conflito, escrevendo ao som de explosões de bombas próximas à sua casa, Paulina registra, nessa escrita, sua leitura do mundo e desejo de mudança, dentro de uma sociedade patriarcal”. Leia Mais »
A partir das obras do escritor sul africano o texto analisa como diferentes sujeitos, em situações singulares, percebem o regime do apartheid e como isso influencia na formação das suas tramas subjetivas. Leia Mais »
“[...] há um poder criativo do uso da língua nos textos, presença da oralidade, espontaneidade e palavras aglutinadas que fazem parte das caraterísticas das línguas bantu (africanas) no processo da configuração e narração textual, Mia Couto marca assim a afirmação da identidade nacional moçambicana.” Leia Mais »