Ano XVI – nº 47-48  |   ago. – nov. 2023   |   ISSN 1983-2354.

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Ano XV - nº 42-43   |   maio-agosto 2022

Artigos »

Neste artigo, apresenta-se a discussão do termo por meio de revisão de aspectos históricos, de legislações e de políticas públicas para a educação da população negra como recorte de pesquisa teórica. A metodologia consistiu na leitura de artigos, dissertações e teses nas bases de dados Capes e Scielo Brasil de 2019 a 2021 com os descritores analfabeto, EJA e população negra. Foto: Designed by Freepik.

Esta pesquisa insere-se na articulação entre Educação de Jovens e Adultos (EJA) de uma determinada instituição de ensino de rede pública, e como foco o cotidiano escolar de jovens negros(as)/pardos(as), e conteúdos que insiram diversidade cultural dentro da sala de aula através de mídias digitais. Nessa abordagem, o trabalho parte de uma prática pedagógica aliando História e Cinema e as reflexões geradas após o uso da película cinematográfica.

As concepções dispostas no Terreiro adentram o âmbito das periferias geográficas e epistemológicas, de modo que a proposição do estudo dos artefatos que constituem as noções estéticas relacionadas às divindades, intituladas Voduns, em um espaço acadêmico, resguardam o caráter decolonial do estudo. Tais objetos, expoentes estético-simbólicos do imaginário afro-brasileiro disposto na comunidade, confluem em suas dimensões de culto.

Saberes mobilizados no uso ritualístico e de cura com as plantas, ervas, folhas, cascas, sementes de um terreiro de Jurema Sagrada, tratados numa perspectiva decolonial, podem ser trabalhados no cotidiano escolar como forma de emancipação, libertação e transformação de sujeitos?

Artigo analisa as configurações de identidade em contexto diaspórico e em interlocução com a memória a partir do redimensionamento da categoria da personagem à luz do conceito de deslocamento.

O objetivo é comparar a relação entre a obra em prosa de Conceição Evaristo Becos da memória com as narrativas orais de marisqueiras da Ilha de Maré, Salvador-BA e impulsionar os estudos de literatura comparada.

Este trabalho discute a necessidade de se apresentarem imagens de cientistas negras nas aulas de Química, de modo a destacar que a produção científica não é exclusivamente masculina e branca. Para isso, são apresentadas cinco cientistas negras com sugestões de abordagem didática que inter-relacionam a atuação dessa cientista a um conteúdo de Química trabalhado no Ensino Médio.

Cientista na foto: A Professora Dra. Emérita Rose Gana Fomban Leke é Professora de Imunologia e Parasitologia e Membro da Academia de Ciências dos Camarões CAS, da Academia Africana de Ciências (AAS) e da Academia Mundial de Ciências (TWAS).
Crédito da imagem: Mark Henley/OMS

Cadernos Intelectualidades Negras »

“Esta terceira edição do Caderno Intelectualidades Negras Brasileiras segue aprofundando a proposta de escurecer o pensamento sob a noite de uma ancestralidade afro-pindorâmica que celebra a diversidade do ser. Negritar o saber é uma edição que evidencia em sete ensaios, a existência de intelectuais de diferentes lugares e tempos do Brasil, que reforçam a diversidade e a força do pensamento negro, em um país escancaradamente racista”.

“Elisabeth Belisário é mulher, negra, mãe de Niara, percussionista, arte educadora.  É uma das fundadoras e mestre do Bloco Afro Ilú Obá De Min. Ao longo dos últimos 18 anos frente à direção do bloco vem, além de abrir o carnaval de rua da cidade de São Paulo, transformando a vida de mulheres negras através da possibilidade do contato com arte, da ocupação da rua, do aprendizado do toque de instrumentos, do contato com a cultura preta e, principalmente, no reconhecimento da força feminina vinda dos encontros, dos afetos, das trocas e da possibilidade da cura”.

Cadernos Intelectualidades Negras »

“Joaquim Venâncio Fernandes (1895-1955) é considerado um dos técnicos de laboratório mais importantes da história da Fundação Oswaldo Cruz. A Escola Politécnica de Saúde da Fiocruz, criada em 1985, recebe o nome de Joaquim Venâncio de forma a homenagear o técnico. Mesmo tendo destaque quando funcionário da Instituição, sua história aponta que ele estava enquadrado na categoria de funcionário subalterno, ainda que suas práticas, inclusive as empíricas, fossem fundamentais para a comprovação das premissas científicas dos pesquisadores detentores do nível superior”.

Artigo revisita “a feminista negra Lélia Gonzalez a partir de seus escritos, tendo como base as noções de pretoguês, entrecruzado aos conceitos de consciência e memória. Tais definições corroboram para uma proposta pedagógica inclusiva e democrática que combate o sexismo e o racismo. Ao mesmo tempo, lança uma metodologia que valoriza a população negra, problematiza os mecanismos de violência sistêmica colonial e reivindica versões colaborativas dos corpos negros na nossa história, na nossa cultura e na nossa vida cotidiana”.

Artigo analisa fontes primárias a partir das produções intelectuais de Ironides Rodrigues que necessitam ser – urgentemente – mais divulgadas, tais como Diário de um negro atuante: serões de Bento Ribeiro e Diário de Bento Ribeiro, somadas aos seus artigos publicados no jornal O Quilombo, na década de 1950.

Um dos principais nomes da pesquisa na área da Linguística na Região Amazônica, seu foco de investigação direciona-se para a variação linguística, aspectos fonéticos, variação fonológica e fala espontânea, fenômenos prosódicos. A pesquisadora já contribuiu significativamente para o panorama dos estudos linguísticos no país.

Constituiu-se como intelectual orgânica da Rede Federal, a partir da sua práxis pedagógica, e, atualmente, através de uma gestão comprometida com as questões sociorraciais, destaca-se com a criação da Diretoria Sistêmica de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis (DPAAE).

A pesquisa documental terá a perspectiva histórica como fundamentação, tendo o seu referencial teórico construído a partir do campo da História da Educação da população Negra. A pesquisa contribuirá para a ampliação da temática, demonstrando que os estudos regionais dialogam com uma estrutura histórica nacional.

Coluna

A construção de uma educação omnilateral a partir dos saberes curriculares quilombola

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