Ano XVI – nº 49  |   jul. 2024   |   ISSN 1983-2354.

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ARTIGOS LIVRES

DOSSIÊ

Experiências de solidão acadêmicas negras jovens adultas vinculadas a universidade do extremo sul do brasil

“O estudo analisa a solidão vivenciada por mulheres negras no ambiente acadêmico, em consonância com a ideia de “máscara do silenciamento” de Grada Kilomba. Uma pesquisa, realizada por meio de questionários, revelou a exclusão, a falta de representatividade e a constante necessidade de validação das capacidades dessas mulheres”.

“No presente artigo analisamos as caraterísticas da violência que o continente africano foi sujeito ao longo da sua relação com os países/cidadãos da Europa ocidental. A colonização e a escravidão foram dois principais processos que estiveram no cerne da construção da inferiorização de culturas africanas, sujeitos culturais e saberes nesse continente”.

“A abordagem participativa, que engloba ativamente toda a comunidade escolar, é destacada como um elemento crucial para o êxito desse empreendimento. A proposta de mudança de paradigma não se limita a abandonar o papel tradicional do diretor, mas envolve adotar uma postura de gestor de ideias, mediador de discussões e construtor de consensos.”

”Partindo das temáticas de racismo e machismo procuramos analisar como a escritora utiliza sua peça como mecanismo de resistência para subverter silenciamentos históricos e rasurar discursos estereotipados acerca da negritude especificamente no que se refere a mulher negra”.

”Partindo das temáticas de racismo e machismo procuramos analisar como a escritora utiliza sua peça como mecanismo de resistência para subverter silenciamentos históricos e rasurar discursos estereotipados acerca da negritude especificamente no que se refere a mulher negra”.

“O objetivo deste trabalho é apresentar como a literatura de autoria feminina como um ato de resistência contra os discursos hegemônicos, com foco específico na obra “Sangue Negro” de Noémia de Souza […]. Através de sua poesia, ela aborda questões de identidade e resistência, entrelaçando-as com a luta anticolonial e a busca pela emancipação”.

“O trabalho contou com a construção de um site educacional, iniciativa de alunos do Ensino Médio cearense, como ferramenta de promoção da educação para as relações étnico-raciais.”

“A conexão entre identidade racial e pedagogia decolonial é enfatizada, ressaltando o papel da educação na construção e desconstrução de estereótipos e preconceitos raciais, justificada pelos desafios globais de racismo e discriminação. A construção de uma sociedade mais justa é vinculada à análise crítica das estruturas existentes e à exploração de abordagens educacionais que promovam o reconhecimento e a valorização da diversidade racial.”

“[…] que a produção científica sobre formação de professores de educação física antirracistas precisa incluir mais autores negros e negras e enfocar contextos sociais mais diversos com a realidade de países latino-americanos. Embora já seja extensa a produção nacional sobre educação antirracista, estudos brasileiros sobre formação de professores de Educação Física ligados à temática ainda não estão visíveis nas bases de dados investigadas […]”

“Artigo  analisa  a  questão  da identidade sociocultural da comunidade Macua, residente na zona centro e norte de Moçambique, em particular no Posto Administrativo de Bajóne, Distrito de Mocubela-Província da Zambézia,  enquanto uma demanda social e cultural  dentro  do  contexto  maior  das  suas relações na prática de ritos de iniciação, dessa comunidade”.

A escritora Carolina Maria de Jesus é a personificação das complexidades existentes em ser uma mulher negra. Portanto, por conta de termos convergências físicas, sociais e pontos de interesse em comum, como a escrita, ela e eu somos a centralidade desta construção científica, pois existe uma marginalização de corpos negros, como o nosso, na constituição daquilo que denominamos ser algo intelectual, isto é, a produção de conhecimento realizada por  pessoas negras ora é invisibilizada, ora tratada como algo não intelectual ou insuficiente no campo acadêmico.”

“Em uma realidade marcada pela necropolítica (Mbembe, 2018), onde o risco de morte é permanente, especialmente para corpos negros, uma educação emancipatória e antirracista torna-se imprescindível. Quanto antes essa educação for implementada, mais cedo as crianças poderão se mobilizar para agir e gerar mudanças”.

“O presente artigo analisa o conto As Mãos dos Pretos, do escritor moçambicano Luís Bernardo Honwana. Nosso objetivo é construir uma possível leitura de radicalização e questionamento do humanismo ocidental a partir do conto.”

“Artigo propõe uma leitura de aspectos presentes em obras de Frantz Fanon (psiquiatra e intelectual martinicano do século XX), que abordam a violência dos processos de colonização, em um diálogo com a necropolítica, o brutalismo e a fronteirização apresentados por Achille Mbembe (filósofo camaronês), utilizando como elemento disparador o curta-metragem “Dois estranhos” (2020), vencedor do Oscar de Melhor Curta em 2021, dirigido por Martin Desmond Roe e Travon Free”.

“O objetivo deste texto é refletir e apresentar as infâncias em sua pluriversalidade rompendo com uma abordagem pedagógica pautada na barbárie e a partir de uma lógica civilizatória que não contempla as agências e experiências das infâncias, sobretudo na corporeidade de infâncias negras”.

 “[…] as comunidades religiosas de matriz africana são territórios riquíssimos em conhecimentos ancestrais, vivências culturais, espaços de cidadania, locais de troca de saberes que muito tem a contribuir com a estratégia de saúde da família por meio do tecer parcerias e fortalecer relações, como aqui relatado. É pujante o olhar sobre estas comunidades”.

“O objetivo do presente estudo é descrever a partir da experiência de uma clínica-escola, estratégias de redução do sentimento de culpa, vergonha e baixa autoestima de uma mulher negra, associados à interseccionalidade de gênero e raça, sob a perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental”

“Este artigo aborda a questão ambiental em Penaforte-CE após a chegada do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) e as ações educacionais desenvolvidas por ele junto à população nas escolas e territórios diretamente ou indiretamente atingidos ao longo de 13 anos.”

“O material de análise consistiu nos filmes “Corra”! (2017) e “O que ficou para trás” (2020). Concluiu-se que os filmes negros de terror transcenderam estereótipos raciais e narrativas discriminatórias e processaram feridas psíquicas e emocionais, conforme catalisaram energias anticoloniais com o cultivo de novos valores e conhecimentos críticos e afetivos”.

“[…] os pontos cantados estão presentes em todos os trabalhos realizados em um terreiro. É fundamental compreender os sentidos atribuídos a esses pontos durante as cerimônias umbandistas, pois representam evocações, em forma de pequenas histórias cantadas que remetem a um contexto marcado por um passado colonial e escravocrata”

“O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre o fenômeno do afro empreendedorismo que enquanto ramificação do empreendedorismo possui dificuldades próprias originadas do contexto histórico iniciado com o processo de escravidão no Brasil e sobretudo a partir das condições enfrentadas pelos negros no período pós-abolicionista e republicano”.

RESENHA

“[…] nos dias atuais, quantos “Arias” não vão presos injustamente por falta de provas, por ser negro e o “temido” reconhecimento fotográfico, já que 33% dos presos que compõem o sistema carcerário, em sua maioria negros, são presos injustamente por um sistema falho!! […]”

COLUNAS

“O aparato policial ou da guarda municipal é mantida com nosso dinheiro através dos impostos recolhidos, porém, tem o respaldo governamental para nos violar e até matar por sermos negros, periféricos LGBT”.

“[…] esse episódio racista foi o norte para o meu TCC na Pós-graduação História e Cultura Afrobrasileira. Efetuei uma única pergunta a 50 militantes LGBTT : “Há racismo no movimento LGBT brasileiro?  Sim ou não,  porque? […]”

“Quais as fake news foram introduzidas na Bíblia por tradutores que não eram homens santificados ou que estavam a serviço de uma ideologia dominante?”

“O que essas pessoas acessaram em suas vivências que faz com que os seus bons sensos não contemplam o respeito à vivência e às escolhas dos outros que divergem de si. Porque alguns bons sensos não conseguem dimensionar a diferença entre adversários e inimigos. Porque é tão inaceitável se pôr no lugar do outro, praticar a empatia?”

“Quantos profissionais capacitadíssimos deixaram de ter uma oportunidade de trabalho por conta de homofobia? Quantas empresas perderam a oportunidade de crescer por não aceitar um/a profissional LGBT?”

“[…]  a falta de informação e ignorância são uns dos pilares que sustentam ou irradiam o preconceito contra essa população tão já à margem da sociedade.

A sexualidade humana é um guarda-chuva muito amplo que abarca uma múltipla combinações de fatores biológicos, psicológicos e sociocultural”.

“O reconhecimento das diferenças é o ponto de partida a criar e fomentar ações de direitos civis e de políticas sociais e educacionais que almejam corrigir as desigualdades que a sociedade originou dentro de uma visão totalitária”.

“[…] quando rimos de uma piada racista, LGBTfóbica, sexista, xenofóbica gordofóbica, entre outras, estamos fortalecendo e aplaudindo o algoz opressor. Direta ou indiretamente estamos armando as mãos dos assassinos o que nos faz cúmplices em segundo grau”.

“Aceitar o 13 de maio é negar a histórica resistência de nossas e nossos ancestrais somados aos abolicionistas”.

“Todas as religiões, sem exceção, têm regras do que não pode ou pode para controlar a sua existência e modo de se portar na sociedade. Assim sendo, estas regras só devem fazer sentido para quem é adepto da religião que optou para si. Ninguém pode julgar o outro que não é da mesma crença que a tua por não comungar das mesmas regras que tu”.

“A história nos mostra que hoje Deus está trilionário, tendo em vista que as contas bancárias de seus representantes estão rindo à toa, logo, a cultura da prosperidade prosperou, pelo menos para os falsos profetas, então é hora de traçar novas estratégias, lançar a “cultura da intolerância” visando manter-se na riqueza”.

“Quantos tiveram o vínculo familiar rompido perdendo uma das possíveis rede de suporte na velhice? […] Quer queiramos ou não, em algum grau de medida a velhice gera uma dependência em vários aspectos, como acompanhamento e exames de rotina, por exemplo”.

“Raramente temos um mês em que a mídia não dá registro de uma ação truculenta, violações de direitos ou assassinatos da Segurança Pública, sobre um corpo pardo/preto. Como medida os agentes envolvidos, são removidos temporariamente de suas funções nas ruas, quando julgados é pelos seus pares”.

“O racismo não pode ser encarado como produto de ações isoladas, mas sim um sistema impregnado na política, na educação, enfim, em todas as categorias e camadas políticas, educacionais com ecos sociais, sendo orquestrada por uma ideologia eugenista que promove um racismo institucional, estrutural e estruturante”.

“A quase duas décadas, Denise Martins, me procurou pedindo ajuda, com a ideia de fundar  uma associação de profissionais do sexo. Depois dela agrupar algumas trabalhadoras nossas primeiras reuniões tiveram início no M.I.S Museu da Imagem  e do Som, também conhecido como Palácio dos Azulejos em Campinas/SP”

POESIA

“Minha pele negra guarda raízes ligadas aos meus ancestrais

do passado que preparam o caminho a seguir.

Preto velho é sinônimo de sabedoria e legado

perpetuado pelo saber sagrado. […]”

“Minha terra tem lugares onde

nascem os baobás; as árvores que tem

aqui não são fortes como lá. […]”

“Empunho minha lança como sinal de proteção

contra aqueles que só querem minha destruição.

Blindo-me com as roupas e armas de

Jorge, na intenção de inibir tudo aquilo que é ruim.[…]”

“MINHA CORPA É NEGRA

Meus olhos lacrimejantes

Meu sorriso opaco, nublado

Quando me deparo com a cosmofobia. (Desgramura) […] “

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